segunda-feira, 7 de julho de 2008

Aquilo que ficou

Tenho saudades do tempo em que na ponta dos dedos dos pés suportava pouco mais do que os passos leves de uma dança ensaiada. Suportava a criança que era e os sonhos que pintei. Hoje, esqueci-me desses passos e resta apenas o eco dos sonhos pintados na realidade já vivida na criança transformada.
Pode ser que um dia me recorde do ritmo da música que dançava para que consiga reconstruir toda uma coreografia já apagada pelas marcas deixadas pelo tempo.

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