quinta-feira, 29 de maio de 2008

Escrita no ar


Escrevo no ar palavras soltas, leves, amargas e amarguradas
Escrevo no ar pensamentos tristes
Escrevo no ar a leveza das memórias, a profundidade dos sentidos e a imensidão das ilusões
Escrevo no ar cada gesto teu, cada suspiro profundo, cada olhar recondido
Escrevo no ar os medos de um abismo, os medos de sentir, os medos dos medos
Escrevo no ar os desejos de uma vida, as coisas perdidas e as saudades sentidas
Escrevo no ar tudo aquilo que sou...
...E traço cada sorriso na escuridão de mais um dia triste, só e solitário.

1 comentário:

Catarina disse...

Cabe-nos a nós fazer com que cada dia não seja "triste, só e solitário" e tu sabes que tens muita gente à tua volta que gosta de ti e que não deixa com que tenhas muitos desses dias tristes ;) ****