
Sento-me nesta pedra mais uma noite,cansada de um dia triste, solitário, frio, amargo e duro...
Fecho os olhos, penso, medito e reflicto sobre os reflexos de uma sombra negra. Chuto para longe a amargura da falsa coragem, o cinismo da falsa confiança e a imensidão de todo um borbulhar de sentimentos.
Escrevo frases soltas, tortas e torcidas num papel velho, amarrotado, gasto... gasto como as palavras que digo e que escrevo, gasto como as memórias que guardo...
Levanto-me desta pedra e olho em frente... deixo para trás a solidão, a tristeza, as derrotas e as batalhas... deixo para trás aquela pedra que transportei num passado e que hoje me serviu de conforto... deixo para trás todas as pedras que um dia transportei... deixo para trás tanta coisa... avanço e procuro a conquista.
Sem comentários:
Enviar um comentário