quarta-feira, 5 de março de 2008

Lágrima


Para que serves tu
que me cais pelo rosto,
que me tocas de forma doce,
que me conheces como ninguém?
Cais sem pedir licença,
como se fosses uma criança que tropeça num degrau
Tocas-me a alma sem eu dar conta
És fruto de sentimentos, emoções,
dores e paixões...
És suave, meiga e doce...
És fiel, conselheira,
por vezes traiçoeira...
Mas sei que contigo posso contar sempre e para sempre
És aquela lágrima que cai pelo que eu sinto e porque sinto.

Sem comentários: